terça-feira, 28 de julho de 2009

Comprando melhor

Reduzindo custos e comprando melhor
Em uma ação associativa, um grupo de empresas busca soluções para problemas comuns. Quando empresas juntam-se para compartilhar compras, não significa que elas irão perder a individualidade. Por exemplo: o ganho obtido com a redução dos preços dos fornecedores e o respectivo aumento dos prazos de pagamento melhora a margem de lucro de cada empresa. Isso não significa que as empresas que formam o grupo devam adotar a mesma política de preços ou repassar o mesmo desconto obtido nas compras para o preço final do produto ou do serviço.
Para facilitar as empresas se reúnem em grupos formando Centrais de Compras, nesses grupos as empresas participantes continuam sendo independentes e, muitas vezes, concorrentes entre si, o que não impede que procurem obter vantagens frente aos concorrentes, por meio da união em torno de objetivos comuns.

A arte de negociar

PAI - escolhi uma ótima moça para você casar.
FILHO - Mas, pai, eu prefiro escolher a minha mulher.
PAI - Meu filho, ela é filha do Bill Gates…
FILHO - Bem, neste caso eu aceito.
Então, o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.
PAI - Bill, eu tenho o marido para a sua filha!
BILL GATES - Mas a minha filha é muito jovem para casar!
PAI - Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial…
BILL GATES - Neste caso, tudo bem.
Finalmente, o pai negociador vai ao Presidente do Banco Mundial.
PAI - Senhor Presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.
PRES. BANCO MUNDIAL - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, mais do que o necessário.
PAI - Mas senhor, este jovem é genro do Bill Gates.
PRES. BANCO MUNDIAL - Neste caso ele pode começar amanhã mesmo!
* Moral da estória: Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia.

domingo, 19 de julho de 2009

Administrando o negócio

Para administrar com sucesso uma pequena empresa, você deve ser capaz de manter o equilíbrio adequado entre excelência e eficácia. Isso significa encontrar maneiras de melhorar a produtividade sem sacrificar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Descubra o que os principais consultores têm a dizer sobre o assunto e como é possível administrar a empresa com mais rapidez e eficiência.

Dinamize o fluxo de trabalho
Mensagens instantâneas e intranets podem oferecer à sua empresa uma importante vantagem competitiva. E se você administra uma organização sem fins lucrativos, conheça a importância de um plano tecnológico.

Fique conectado
No mundo empresarial de hoje, ter informação é ter poder. Descubra como você e seus funcionários podem permanecer em contato uns com os outros e com importantes dados da empresa, seja no escritório, seja em uma viagem.

Aumente a produtividade
Aqui você terá dicas para lidar com os funcionários e verá como um ambiente que promove a saúde e o bem-estar dos empregados pode produzir benefícios.


Gerencie as finanças
Saiba o que os mais importantes consultores de pequenas empresas sugerem para melhorar o fluxo de caixa. Veja dicas para atualizar o equipamento da empresa de forma economicamente eficaz.


Fidelize clientes e proteja sua Marca
Transformar novos compradores em clientes fiéis é a chave definitiva para o sucesso de qualquer negócio. Para chegar nesse ponto, é necessário melhorar a satisfação do cliente e muito mais.

Etiqueta no trabalho

Atitudes erradas:
podem tanto alavancar quanto arruinar a sua carreira. Você está sendo observado, desde a limpeza de sua mesa de trabalho até o modo como atende o telefone.Além disso, uma postura profissional correta facilita o trato com clientes e melhora o relacionamento entre colegas e gestores. Para não correr esse risco, fique atento a algumas regras de etiqueta e de comportamento profissional.

Uma questão de postura
> Respeitar as hierarquias demonstra uma
correta postura profissional.
> Jamais fale mal da empresa (nem dentro,
nem fora dela).
> O feedback é importante para o funcionário,
e deve ser feito em particular. Se o gestor não
tomar a iniciativa, é interessante pedir essa
avaliação.
> O líder também pode receber críticas, mas
observe o momento e a maneira certa de fazê-
las.
> Palavrões ou expressões agressivas são
inadmissíveis.

Aparência
> A formalidade ou a informalidade do ambiente
ditará o estilo da vestimenta.
> Não pega bem em qualquer ambiente de
trabalho: barriga de fora, decotes e saias
curtas demais.
> Evite sempre: maquiagem pesada, cabelo
mal cuidado, roupas amassadas ou excesso
de acessórios.
> Mulher que quer parecer sexy no trabalho
não passa a imagem de seriedade.
> As roupas devem estar em excelente estado
de conservação: limpas, passadas, bainhas
bem feitas, punhos e golas impecáveis (tanto
quanto à conservação quanto à higiene).
> Os sapatos devem estar sempre engraxados
e limpos.
> As mulheres devem manter suas meias
impecáveis e ter uma de reserva na bolsa

A empresa como sobrenome
Em eventos de trabalho, como
o funcionário é símbolo da
empresa que representa, a
responsabilidade é grande.
Fique de olho nos
seguintes detalhes:
> Prime pela formalidade e vista-se de
acordo com o cerimonial.
> Informe-se sobre o tipo de evento.
> Não é o momento de quebrar protocolo.
> Entenda qual é o seu papel naquela
festa e qual a importância de estar lá.
> Na mesa em que sentar, o assunto deve
ser o evento. Evite temas polêmicos,
que possam causar desconforto.
> Leve cartão de visitas, mas ele deve
ser entregue logo na chegada, ao se
apresentar, ou no momento de ir embora.
Não distribua cartões no momento da
alimentação.
> A responsabilidade do funcionário é
grande. Nessas ocasiões, cuide os excessos:
verbais, de bebida, de comida.
> Deve-se ter muito cuidado ao indicar um
representante se o convite for nominal,
pois quem organizou o evento está esperando
aquela pessoa.
> Fazer um lanche antes de ir ao evento
também é uma dica para não precisar ficar
de olho nas guloseimas.
> Seja natural ao cumprimentar os
anfitriões. Aos demais, um aceno de cabeça
e um sorriso são suficientes.

No telefone da empresa (e no
celular pessoal)
> Não fale alto demais, discrição é fundamental.
> Assuntos pessoais devem ser breves, objetivos.
Nesses casos, o telefone da empresa
deve ser usado apenas para recados.
> Ao ligar para alguém, pergunte se a pessoa
pode falar naquele momento.
> Não esqueça de identificar-se ao ligar. Ao
atender, informe o nome da empresa.
> Se o telefone da mesa ao lado tocar, atenda
e anote o recado para o colega.
> Seja cordial.
> Nunca “esqueça” alguém ao telefone.
> Não use o celular em reuniões ou momentos
inadequados. Se necessário, deixe no
vibracall e saia com discrição para atender
a ligação.

Internet
> A internet deve ser usada com moderação.
> O ideal é que se tenha um e-mail profissional
e um pessoal.
> Ao escrever uma mensagem, evite gírias,
cuide o português e não abrevie palavras.
E-mail profissional exige seriedade.
> Não esqueça das saudações inicial e final.
> A assinatura deve constar sempre, junto do
nome da empresa e dos contatos.
> O ideal é limpar a caixa de e-mail todos
os dias.
> Não esqueça de retornar os e-mails o mais
depressa possível. Responda ao menos um
ok, um obrigado.
> Evite lotar a caixa de e-mails com mensagens
desnecessárias, correntes ou piadas.
> Quando mandar e-mails para um grupo,
mantenha os endereços eletrônicos em oculto
para não expor os destinatários.
> A comunicação profissional via web deve
ser objetiva, com o assunto em destaque.
> Nunca escreva uma mensagem em letras
maiúsculas. No mundo cibernético, a caixa
alta equivale a gritar.

Aromas (lanchinhos, cigarro,
perfumes)
> Não exagere no perfume. Além disso, não
se retoca o perfume no horário do almoço.
> Cigarro, só no fumódromo. Após fumar, lave
as mãos, use spray bucal ou coma uma bala.
> Em alguns casos, um biscoito no ambiente
de trabalho até é aceitável, mas evite os
alimentos com odor forte (frituras, pipoca,
salgadinhos).
Fontes: Lourdes Lovison, consultora de RH da franquia de Porto
Alegre da Catho, Elaine Saad, diretora da Right Saad Felipelli (consultoria
multinacional de Recursos Humanos), Crismeri Delfino Corrêa,
vice-presidente de Gestão e Inovação da ABRH, e consultoras de

Férias didáticas
Aproveitar o período para fazer cursos de qualificação pode ser um bom negócio para turbinar a carreira

Enquanto alguns usufruem das férias de julho para recuperar as energias ou viajar, outros investem o tempo livre no aperfeiçoamento profissional. Abrir mão do descanso para buscar uma qualificação extra pode incrementar o currículo e fazer diferença na carreira.Durante este período, diversas entidades oferecem cursos de inverno, que costumam ser mais curtos e ter conteúdos dirigidos. De acordo com José Paulo da Rosa, diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em uma ou duas semanas é possível aprender ou aperfeiçoar-se em Photoshop ou web designer, especialidades que podem abrir portas no mercado de trabalho.– Também aconselho as aulas menos convencionais, como as de gastronomia, manicure ou massagista. Assim, pode-se descobrir um novo talento e até pensar em abrir seu próprio negócio um dia. Fica a sugestão: serão 20 horas que podem mudar a vida da pessoa – aconselha Rosa.O direcionamento do estudo vai depender de cada um. Pode tanto ser uma forma de crescer na área em que já atua, quanto a oportunidade de dar um novo direcionamento à carreira, caso se opte por experiências em outros segmentos. As duas alternativas são positivas, na avaliação de Ana Maria Pereira, vice-diretora da Faculdade de Psicologia e coordenadora do serviço de orientação profissional da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), desde que essa experiência não se torne um fator de estresse para o aluno.– Ele não deve se exigir mais do que possa suportar. O ideal é que esteja seguro das suas decisões, pois investe tempo e dinheiro nas aulas – aconselha Ana Maria, salientando a importância de uma autoanálise antes da decisão.
fonte:zero hora

Economia 18/07/2009 03h14min
Nestlé ganha força no RS com fábrica em Carazinho


Com arrendamento de fábrica da Parmalat na cidade, indústria aumenta capacidade de produção
Alexandre de Santi alexandre.santi@zerohora.com.br
Ao arrendar a unidade da Parmalat em Carazinho por 35 anos, a Nestlé se consolida como uma das três grandes forças da indústria leiteira no Rio Grande do Sul e ameaçando concorrentes como Bom Gosto e Brasil Foods – a antiga Elegê, hoje em posse da empresa resultante da fusão de Perdigão e Sadia–, as duas líderes de mercado. O negócio aumenta em 160% a capacidade instalada da Nestlé no Rio Grande do Sul, que chegou ao Estado em 2008 com a inauguração da unidade de Palmeira das Missões, fábrica com potencial de processar ­1 milhão de litros de leite por dia. Embora o arrendamento não seja definitivo, a Nestlé tem a opção de compra da unidade, e a Parmalat, em comunicado, deixou clara a intenção de focar as operações no Sudeste, onde está 80% do seu público consumidor. “Esta concentração permite que a empresa estabeleça uma logística mais racional, com uma substancial redução no custo do frete no transporte de leite e seus derivados”, diz a nota da empresa, que passa por recuperação judicial. O negócio inclui seis postos de recepção e resfriamento de leite instalados nas cidades gaúchas de Giruá, Augusto Pestana, Casca, Boa Vista do Buricá e São Paulo das Missões, além da catarinense Xanxerê. As duas empresas também estão negociando que a Nestlé forneça leite para a Parmalat por um período estabelecido. – A Parmalat vinha operando com alto nível de ociosidade. Estávamos muito concentrados em Carazinho. Mais de 50% dessa produção de leite não se destinava ao mercado gaúcho, o que implicava alto custo de frete – diz Marcus Elias, presidente do Conselho de Administração da Laep, holding controladora da Parmalat Brasil. Empresa não confirmou expansão prevista em 2008 Para o presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas (AGL), Ernesto Krug, o principal efeito do negócio é a concentração do processamento de leite nas três principais empresas que atuam em solo gaúcho. A Parmalat, porém, mantém uma unidade de captação em Estrela. – Vai desaparecer um concorrente – avaliou Krug. Com mais unidades de captação, a Nestlé terá maior poder para escolher onde deseja comprar matéria-prima, equalizando efeitos sazonais e de clima que influenciam o preço do produto pago ao produtor.
fonte:zero hora

domingo, 12 de julho de 2009

Qualidade no atendimento

Como conseguir
A qualidade no atendimento ao cliente - que é o diferencial face à concorrência - apresenta um elevado grau de dificuldade. Tal acontece porque a qualidade no atendimento depende da atitude dos profissionais a todos os níveis. Caso uma empresa deseje ter esta qualidade, terá de passar por uma mudança
cultural na que se caracteriza por ser lenta e complexa.
O
profissional precisa tomar consciência de que a sua imagem e a da empresa estão intimamente relacionadas. Nenhuma outra organização irá querer contratar um profissional viciado, proveniente de uma empresa com imagem negativa, o comprometimento do colaborador com os resultados da organização é importante para a empresa e para a manutenção dos empregos, a interação de todos os sub-sistemas é um pré-requisito para a qualidade dos serviços ou produtos e para a qualidade no atendimento.

Ética, qualidade e cidadania
O atendimento tem sua qualidade determinada por uma série de fatores sem os quais é temerário trabalhar, pois surge o risco de perder a clientela. São fatores que começam pela observância de preceitos éticos, através dos quais o cliente é respeitado; passa pela qualidade do produto ou serviço, sempre capaz de assegurar a manutenção do negócio; e chega até aos preceitos da cidadania, onde o Código de Defesa do Consumidor determinou uma nova relação de direitos e deveres no Brasil.
O consumidor passou a ser visto nos últimos anos como cidadão, que merece respeito e tem direitos estipulados até em lei específica. A despeito de ações anti-éticas, ilegais e exploradoras de muitos setores que ainda precisam viver certas experiências para poder compreender a nova realidade. Nesta nova realidade, há empresas que se destacam pela qualidade, crescem e se desenvolvem; enquanto outras teimam em agir mal e findam fechando as portas devido à fuga da clientela.
Apesar deste quadro, não é difícil nos depararmos com situações que nos surpreendem, pelo descaso, descuido, desprezo e desatenção com o cliente, em todos os ramos de atividades. Claro que encontramos também surpresas boas, onde o atendimento atinge aquilo que convencionaram chamar de encantamento do cliente. Como também nos deparamos com situações onde erros são reconhecidos e corrigidos pelos empresários. De qualquer forma, sempre podemos tirar lições no atendimento que nos é dispensado.
A nossa vida é, portanto, cheia de momentos onde exercemos o papel de clientes, às vezes sem perceber certos detalhes que fazem parte do relacionamento entre comprador e vendedor ou prestador de serviços. Mas é comum enxergarmos detalhes que têm significado determinante na qualificação do estabelecimento, principalmente nos dias atuais. Estamos cada vez mais voltados para a busca da excelência e esperamos a cada momento encontrar atendimento, produtos e serviços com a qualidade necessária ao cumprimento das funções às quais se propõem.

quinta-feira, 9 de julho de 2009


Não deixe a crise abalar sua carreira
Gestores e profissionais contam quais os 10 erros fatais nessa hora

Publicado em 28/04/2009 - 13:00

Por Larissa Leiros Baroni
Gerir a carreira é tarefa que se torna ainda mais difícil em momentos de crise. E, nessas épocas, o desespero e a falta de informação podem levar profissionais - tanto recém-formados como os mais experientes - a cometer erros cruciais na gestão de suas carreiras. Descuidos que podem colocar em xeque não apenas suas vagas, mas também a ascensão pessoal no mercado de trabalho.
O Universia conversou com professores e consultores de carreira que comentaram algumas das atitudes imperdoáveis no desenvolvimento profissional em épocas de crise, como a que o mundo atravessa atualmente. Elas poderão ajudá-lo a passar pela etapa sem grandes arranhões. Veja quais são os dez erros fatais para sua carreira em períodos de crise.

Não ter projeto estratégico
"A ausência de um projeto estratégico para a carreira pode deixar o profissional desorientado e até causar desespero em momentos de crise. Muitos profissionais não têm sequer um plano A, que dirá plano B que os proteja de problemas mais sérios. Sem planejamento, não há preparação. Portanto, é recomendável que todos tracem planos de carreira para os próximos dois, cinco e até dez anos. Identifique os objetivos, saiba o que o tornará um profissional desejável pelo mercado de trabalho e, por fim, desenhe diferentes caminhos a percorrer para alcançar essas metas. Lembre-se que profissionais de excelência optam por carreiras multifuncionais, ou seja, aquelas que envolvem mais de uma atividade. Seja flexível e antecipe-se para não ficar à mercê das mudanças"
Eduardo Carmello, consultor organizacional especialista em gestão estratégica e diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos
Deixar de se capacitar

"Até por falta de planejamento financeiro, muitos profissionais deixam de se aperfeiçoar. Esse, porém, é um engano. O conhecimento é a única moeda de troca do mercado de trabalho. Deixar de se preparar ou de buscar informações é se distanciar mais ainda das oportunidades. Mais do que nunca você precisa estar atualizado. A falta de dinheiro, muitas vezes é só uma desculpa, até porque há alternativas mais baratas. É possível optar por cursos on-line ou pela leitura de livros"
Marta Demattos, professora de administração de Recursos Humanos do Ibmec Minas.
Ser pessimista ou autoconfiante demais

"O pessimismo é ruim para a saúde mental, psicológica e física e principalmente para o desempenho profissional. Pode inclusive impedir o profissional de encontrar saídas para os problemas. Canalize as energias para trabalhar melhor, para administrar a angústia, medos e incertezas. Pondere, no entanto, a autoconfiança. Em excesso também pode ser prejudicial para a gestão da sua carreira. Além de causar acomodação, pode fazer perder o senso da realidade. Priorize o meio termo"
Werner Kugelmeier, consultor empresarial e diretor da WK Prisma.
Esconder-se

"Em época de crise, uma série de desculpas vêm à tona para justificar demissões. Daí, alguns profissionais exageram nos cuidados e se escondem demais para não se tornar alvo fácil. Isso, em vez de proteger, pode prejudicar, pois na mira dos gestores também estão os considerados sombras. Ou seja, aqueles que nada têm a contribuir com a empresa. Por outro lado, manter-se no centro das atenções também pode ser prejudicial porque, junto ao destaque profissional, sempre há a inveja. Mostre sua competência, mas conheça o espaço no qual está inserido"
Roberto Heloani, professor de comportamento organizacional e psicologia do trabalho da Unicamp (Universidade de Campinas) e FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Ficar alheio às mudanças

"As crises, em geral, são acompanhadas de mudanças. Portanto, é importante que os profissionais estejam conectados às transformações dentro do ambiente de trabalho. Ficar imerso em sua tarefa e não perceber o que acontece em volta pode afastá-lo das necessidades, demandas e até das novas prioridades da empresa. Nem sempre, porém, essas mudanças são explícitas. Procure ficar atento e buscar a comunicação, formal ou informal, com seus gestores. Seja pró-ativo e contribua para que a empresa sobreviva aos problemas. Tal atitude pode fazer toda a diferença"
Martim Francisco, gerente de educação executiva da IAG/PUC-Rio (Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)
Ser inflexível

"A inflexibilidade, em momentos de crise, só tende a atrapalhar ainda mais a gestão da sua carreira. Isso porque, geralmente, a situação propicia mudanças de funções e até de departamentos. A resistência é natural, até porque sair da zona de conforto é difícil. Mas é preciso ressaltar que nem sempre as transformações são negativas. Qualquer oposição pode colocar em xeque o seu emprego e ainda uma oportunidade de crescimento. O profissional flexível avalia a situação e cria estratégias para agir"
Camila Mariano, gerente do serviço de apoio a carreira da Catho.
Deixar de inovar e criar

"Deixe de pensar como empregado e passe a agir como empregador. Vá sempre além do que foi combinado quando foi contratado e faça o que for necessário para a empresa superar a crise. Procure identificar onde é possível agregar valor, seja ao apagar a luz na hora do almoço ou pensar em projetos sustentáveis. Ultrapasse o convencional e tenha mente empreendedora para criar e inovar sempre. Aja, pois o 'puxa-saquismo' não salvará o seu emprego, mas tenha bom senso. Nada de se comprometer a fazer tudo só para evitar dizer não"
Renato Grinberg, diretor-geral do site Trabalhando.com.br.
Perder a motivação

"A motivação é a locomotiva dos bons profissionais. Não deixe o momento de crise te abalar e comprometer a qualidade do seu trabalho. Quando alguém deixa de acreditar, deixa de lado também os motivos que o levam a crescer. Além disso, perde a capacidade de inovar, de contribuir e ousar. Não permita que os problemas abalem sua felicidade profissional ou tornem os desafios mais difíceis do que são. Busque a motivação dentro de você e faça com que os momentos difíceis sejam os de maior prazer"
Sergio Piza, diretor de recursos humanos da Claro - empresa de telefonia móvel.
Tomar decisões precipitadas

"As tensões são comuns durante a crise. Portanto, cuidado. Nada de tomar decisões baseadas no desespero. Pondere todos os pontos negativos e positivos e pense bem antes de pedir demissão, trocar de emprego ou manter-se num emprego mesmo que insatisfeito. Em caso de nova proposta de emprego, compare os benefícios da atual e da futura empresa, analise a situação econômica de ambas e verifique se os setores às quais pertencem estão ou não em expansão. Lembre-se que crises estimulam a troca de emprego. Enquanto há mercados em declínio, há muitos outros em expansão"
Adélia Franceschini, consultora de marketing.
Entrar em pânico

"Demissões são comuns em situações de crise. Portanto, se você não conseguiu garantir sua vaga, não entre em pânico. O primeiro passo é refletir sobre os motivos que te levaram a perder o emprego. Converse com seu antigo gestor e faça auto-análise das suas atitudes profissionais. Trace estratégias para melhorá-las. Não é recomendável pegar o primeiro emprego que aparecer, o ideal é traçar planejamento estratégico de carreira antes de distribuir currículos. Ter foco é importante, mas é preciso também humildade. Ser muito seletivo pode te afastar do mercado de trabalho, o que pode baixar sua estima e ainda te desvalorizar profissionalmente"
João Batista Diniz Leite, professor de gestão de pessoas do Ibmec de Brasília.

sábado, 4 de julho de 2009

Falta de motivação: nem só de elogios deve viver um gerente


A desmotivação no trabalho é um problema que afeta a vida de muitas pessoas e os motivos são vários: falta de reconhecimento, salário inadequado, condições insatisfatórias para exercer a atividade, política da empresa e etc.No campo gerencial, a questão não é diferente. Porém, seus efeitos são ainda mais "nocivos". Afinal, cabe a este profissional a tarefa de liderar uma equipe, exercer um cargo de confiança e compartilhar com a diretoria importantes decisões e estratégias da empresa.Sendo assim, é necessário que este gerente consiga identificar quais os verdadeiros fatores que o levam à desmotivação no trabalho, entendendo que nem só de elogios será construído o seu dia-a-dia.Sem ânimo para começar a semana...por quê?A cada segunda-feira é a mesma coisa: você jura que começará a procurar outro emprego, pois sente que já fez o suficiente na empresa atual. Os elogios de seu chefe até o alegram por algum tempo, mas não bastam. Neste caso, é fundamental que você analise os verdadeiros motivos deste descontentamento e, assim, iniciar uma nova fase na sua vida profissional!Neste aspecto, o especialista em motivação, Wilson Mileris, destaca alguns pontos interessantes e que devem ser observados por quem se sente nesta situação.Para quem se queixa da remuneração, Mileris observa que salário baixo para gerente competente indica ou sua acomodação ou sua insegurança. O primeiro caso não chega a ser um problema, mas o segundo mostra contradição: insegurança e gerente competente são dois fatores que não combinam!Você tem feito tudo sozinho?O fato de se sentir tão atribulado pode apontar uma falha importante: a falta de delegação. De acordo com o consultor, poder não se ganha, se conquista. "Ser competente significa saber ganhar seu espaço", destaca.Caso você creia que seus objetivos não combinam com os da empresa, aí vai outra sugestão valiosa de Mileris: cabe ao gerente evitar se comportar passivamente aguardando objetivos da alta direção, e sim realimentá-la com as informações necessárias.Na falta de objetivos claros da organização, é importante criar os próprios e torná-los públicos. Isso significa se utilizar de vários canais para divulgá-los!Como reage diante dos erros?Se mesmo com muita cautela e atenção um erro aconteceu, coragem! Os erros, caso aconteçam, devem ser por excesso e nunca por omissão. "O bom empresário prefere o gerente que extrapola ao que se omite!", descreve o especialista.Caso você não esteja se valorizando o suficiente, talvez não tenha ainda se dado conta do tamanho da sua responsabilidade. Para Mileris, o bom gerente é o que cria do nada, aquele que consegue movimentar as engrenagens mesmo quando estão emperradas por forças antagônicas
Como gerenciar conflitos na empresa?
Realmente algumas pessoas têm dificuldades para gerenciar situações de conflito na empresa. E o motivo é relativamente simples: elas não foram preparadas para situações em que tudo parece dar errado. E por mais que o mundo acadêmico se esforce em ensinar algumas técnicas de gestão de conflitos, não há escola melhor do que o próprio ambiente de trabalho. Isso porque cada empresa é composta por pessoas que apresentam reações diferentes para uma mesma situação.
Observe um exemplo: se você é um gestor de empresas e está conduzindo uma reunião onde o debate está preste a se transformar em confronto direto, correndo o risco inclusive de acontecer uma briga, uma saída possível é utilizar a sua autoridade para pedir que todos fiquem calados. E num momento como esse cada pessoa atuará de uma forma diferente.
Os gestores mais exaltados possivelmente conseguirão acabar com a discussão gritando palavras mais duras e até, ordenando que calem a boca. Já um gestor que tem uma personalidade mais calma, poderá conseguir o silêncio apenas com um olhar direto para os líderes da confusão.
E aí vem um questionamento: Qual é a solução correta? E mais, como deverei proceder quando estiver numa situação como essa? Na verdade, procure ser o que você realmente é, sem se prender a um modelo que seja considerado politicamente correto. Se a pessoa é calma, gritar pode complicar a situação. E se a pessoa é exaltada, falar baixo pode não ser a saída, pois vai contra a sua natureza.
Uma Lei de Murphi nos lembra com propriedade esta situação: “Quando você insiste em alimentar um leão com pão, ele acaba comendo a sua mão”. Ou seja, aprenda a respeitar a natureza das pessoas, começando pela sua própria natureza.
.: TRABALHO EM EQUIPE
GRUPO E EQUIPE
Podemos conceituar como grupo um conjunto de pessoas que interagem entre si, umas influenciando as outras.
Equipe é um grupo especial onde há também uma elevada interdependência entre as pessoas e uma identidade, um senso comum, um vinculo emocional que as une e comportamentos que visem o bem comum . Uma equipe está sempre buscando resultados de interesse comum decorrente da necessidade de atingir metas e objetivos.
Assim, é diferente trabalhar com um grupo e trabalhar com uma equipe. Uma equipe sempre é mais produtiva e gera mais qualidade de vida na empresa, notadamente de seus componentes.
INTERAÇÃO LIDER/EQUIPE
Numa equipe o comportamento do líder é muito importante. Ele pode fazer com que um grupo desarticulado se torne uma empresa coesa, produtiva e articulada. A sua ausência pode lograr o efeito inverso. Entre os seus papéis o líder tem o de fortalecer os laços emocionais que une os seus componentes.
VANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE
Melhor tratamento das informaçõesA livre discussão em equipe, a comparação das percepções permite redução de subjetividades e aumento de franquezas e respeito mútuo.
Redução de ansiedades nas situações de incerteza através do apoio mútuo e a certeza de que outros no grupo também têm a mesma ansiedade.
Maior geração de idéiasMaior variedade de soluções, soluções mais elaboradas são encontradas em equipes, afinal se o ditado diz que “duas cabeças pensam melhor do que uma”, o que poderemos dizer de mais que duas.
Interpretação mais flexível de fatos e situações.Diversas pessoas com pensamentos nem sempre totalmente iguais poderão alcançar uma composição melhor de entendimento de fatos e situações.
Maior probabilidade de evitar erros de julgamentoParticipação de diferentes formas de se enxergar situações darão mais flexibilidade no julgamento.
Simplificação de supervisãoCom objetivos e metas bem definidos, equipes tornam mais fácil a supervisão.
Simplificação das comunicações interpessoaisEmbora possam estar em unidades organizacionais distintas, até mesmo fisicamente separadas, as comunicações entre as pessoas se tornam mais fáceis, menos presas a regras da burocracia da comunicação formal.
Fidelidade às decisões tomadasAs decisões tomadas em equipe são mais respeitadas que as tomadas individualmente.
Melhor aproveitamento das potencialidades individuaisA partir da integração e conhecimento mutuo dos elementos da equipe é possível a melhor utilização das capacidades/potencialidades e neutralização dos pontos fracos.
Mais chance de sucesso para ações complexasAs ações conduzidas por grupos mais harmônicos têm mais chances de sucesso.
CAUSAS DE MAU FUNCIONAMENTO DE UMA EQUIPE
Liderança despreparada ou sem perfil para a tarefa Escolha dos participantes sem preocupação com o perfil, com a tarefa e com a disponiblidade de tempo Falta de preocupação em fixar missão a perseguir e objetivos a atingir Supervisão inadequada ou inexistente
O LÍDER E O CHEFE. AFINAL QUAL É A DIFERENÇA?
Chefe é aquele que dispõe de autoridade formal, mediante a investidura de um cargo, cujas atribuições outorgam capacidade para representar a empresa, deliberar e decidir, dentro das limitações de sua competência.
Líder é aquele que, mesmo não dispondo de autoridade estatutária é seguido, respeitado e obedecido, que consegue unir o grupo, representá-lo e levá-lo coeso à perseguição e à defesa dos anseios comuns, que possui grande identificação com seus companheiros, com os quais mantém bom relacionamento.
James C. Hunter, em seu livro “O Monge e o Executivo Uma História Sobre a Essência da Liderança (Editora Sextante – Rio de Janeiro – 2004) traz importantes conceitos sobre lider e seus comportamentos:
“Sempre que duas ou mais pessoas reúnem-se com um propósito há sempre a oportunidade de exercer a liderança”;“Gerencia é não é algo que você faça para os outros. Você gerencia seu inventário, seu talão de cheques, seus recursos. Você pode até gerenciar a si mesmo. Mas você não gerencia seres humanos. Você gerencia coisas e lidera pessoas” “Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”.
Em seu livro, citado, James Hunter apresenta a diferença entre poder e autoridade, importante para mostrarmos melhor a diferença entre chefe e líder:
“Poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer”.“Autoridade : A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal”
O chefe precisa ser também um líder porque senão haverá apenas comando e obediência, sem entusiasmo, com motivação relativa. Se o chefe, o titular do poder formal for um líder, a motivação e produtividade do grupo será ainda bem maior. Assim, ao nomear seus executivos a direção das empresas ou os proprietários delas devem considerar o perfil de liderança de cada um dos potenciais ocupantes dos cargos.
A liderança é a arte de fazer com que os outros queiram fazer alguma coisa que você está convencido de que deveria ser feito. Vance Packard
ALGUMAS DEFINIÇÕES DE LIDERANÇA (*)
Liderança nada mais é do que a forma de direção baseada no prestígio pessoal e na aceitação do pessoal.Antônio Carlos Gil
Liderança é a capacidade de levar os outros a fazer o que não querem e gostar disso.Harry Truman Liderança é o uso de influência simbólica e não coercitiva para dirigir e coordenar as atividades dos membros de um grupo organizado para a realização das atividades de objetivos do grupoArthur Jago Liderança é a influência interpessoal numa situação por intemédio do processo de comunicação, para que seja atingida uma meta ou metas especificadas.Tennenbaum Liderança diz respeito à orientação e motivação dos funcionários.H Mintzberg (*) Suplemento Gestão Empresarial – A Gazeta- Vitória ES – 23 de novembro de 2003 – pag 3.
Procura-se entender os seus comportamentos, traços de personalidade para se caracterizar efetivamento o que seriam as características de um líder A liderança não depende da hierarquia. O verdadeiro líder não precisa estar em posto de poder formal. O chefe, supervisor, gerente ou diretor consegue que as pessoas cumpram o seu papel fazendo-se valer do poder que o sistema normativo lhe deu. O líder consegue isto sem precisar do sistema normativo. Além disto ele pode conseguir que as pessoas ultrapassem o estabelecido formalmente. O poder do líder provém de fontes internas: características da personalidade e concessão de poder pelo grupo, enquanto que o chefe tem a origem de seu poder no ser proprietário da empresa ou posição na hierarquia da empresa.
A liderança envolve capacidades úteis para a pessoa trazer os demais para junto de si.Sem liderança não existe organização. A liderança dá condições para que exista trabalho em equipe, por conseguir a cooperação e sinergia dos seus membros.

quarta-feira, 1 de julho de 2009


Gripe Suína afeta Economia Brasileira

A Gripe Suína que começa a preocupar todo o mundo, já está afetando os negócios no Brasil, como na Bovespa em São Paulo. A Gripe Suína é um fator novo e vários investidores começaram a se preocupar. Segundo o diretor da Indusval Corretora, José Costa Gonçalves, num primeiro momento a Gripe Suína afeta as empresas alimentícias e aéreas. Cerca de 13 horas desta segunda, o Ibovespa perdia 0,80%, para 46.396 pontos com giro financeiro em R$ 1,8 bilhão. A Gripe Suína se originou no México e já se alastrou pela Europa e EUA. Mas apesar disso a preocupação com a gripe suína diminuiu e os índices já mostraram sinal de recuperação sobre as perdas da abertura. O Nasdaq subiu 0,14% e o índice Dow Jones ganhou 0,39%. Os agentes receiam uma forte queda na demanda de carne de porco nos EUA, em função da Gripe Suína, sendo que o Brasil é um produtor do alimento, ou seja, carne de porco. Os papéis da Sadia e Perdigão também perderiam valor hoje, segundo o Diretor, porém o preço das ações será definido por negociações das duas empresas. A discussão fica por conta do preço da ação ON da Sadia, que apontam R$ 5 por papel. A ação ON ganhava 2,85%, subindo para R$ 5,04, a ação PN, que concentra a liquidez, subia 7,67%, a R$ 4,07. O ativo ON da Perdigão aumentava 4,22%, a R$ 32,57 na venda. O Credit Suisse, em relatório aponta que é difícil saber se a gripe suína poderá se converter em pandemia. A Gripe Suína causou prejuízos a Sadia e a Perdigão que deverá ser marginalmente negativo, considerando que a doença não se torne uma pandemia e que não chegue a afetar outros rebanhos como setor aviário e de gado, além do que as exportaçãoes de carne de porco representam cerca de 7% da receita total das companhias. A Perdigão tem recomendação "outperform" pelo Banco e a Sadia "underperform". A doença promove a venda de commodities e aumento no preço do dólar prejudicando os carros-chefe da bolsa brasileira, porque aumentam a aversão ao risco, diz José Costa.Empresa: Fonte: Uol/ Valor Online

Inflação fecha semestre em 2,66%, aponta FGV
Preços do tomate e limão foram os principais responsáveis pela inflação menor

Atualizada às 10h52min
Os preços do tomate e do limão foram os principais responsáveis pela inflação menor no primeiro semestre deste ano, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). De janeiro a junho, o Índice de Preços ao Consumidor — Semanal (IPC-S) acumulou alta de 2,66% - menor que a registrada no mesmo período do ano anterior, quando ficou em 3,84%. No semestre, os preços do tomate caíram 26,85%, enquanto os do limão recuaram 59,18%. Também contribuíram as reduções nos preços de passagem aérea (-26,90%) e feijão preto (-33,26%). Em 12 meses, a taxa acumulada do IPC-S é de 4,87%, também inferior à acumulada nos 12 meses até junho de 2008 (5,96%). Na passagem da terceira para a quarta semanas de junho, a alta menor dos gastos com habitação levou o IPC-S a recuar pela terceira semana consecutiva. O indicador fechou o mês em 0,12%, na menor taxa desde a última semana de setembro de 2008, quando havia ficado em -0,09%. Segundo a FGV, seis dos sete grupos que compõem o IPC-S mostraram desaceleração de preços, início de deflação ou queda mais intensa. A exceção foi o grupo de Alimentação, que passou de uma leve alta de 0,01% na terceira prévia de junho para um avanço de 0,12% no dado fechado do mês passado. Nos demais grupos, as variações do índice, no mesmo período, foram as seguintes: Habitação (de +0,30% para +0,12%), Vestuário (de +0,64% para +0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (de +0,32% para +0,27%), Despesas Diversas (de +1,11% para +0,31%), Educação, Leitura e Recreação (de +0,05% para -0,04%) e Transportes (de -0,07% para -0,14%).Segundo a FGV, os recuos de preços mais intensos, ainda no mesmo período, foram verificados em itens de tarifa de eletricidade residencial (de -0,71% para -1,55%), cigarros (de +2,51% para +0,24%), roupas (de +0,87% para +0,75%), gasolina (de +0,22% para +0,08%), passagem aérea (de +1,09% para -0,20%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de +0,12% pra -0,07%). Já os principais produtos responsáveis pela aceleração de preços no grupo Alimentação foram: frutas (de -5,22% para -3,1%), aves e ovos (+1,44% para +2,97%) e adoçantes (de -1% para -0,01%).Com informações do G1.ZEROHORA.COM E AE