terça-feira, 30 de junho de 2009

O ADMINISTRADOR ÉTICO

Num mercado agressivo, em que a filosofia é puxar o tapete dos outros antes que puxem o nosso, palavras como honestidade, diligência, compromisso, correção e zelo parecem, no mínimo, fora de moda. Mas a prática mostra que uma atitude ética não é necessariamente sinônimo de anacronismo — pelo contrário, pode ser a chave para uma gerência de sucesso. O Administrador ético mostra como empresas de todos os tipos podem alcançar um novo patamar organizacional sem desprezar valores imprescindíveis. Cabe a cada administrador de empresas olhar para dentro e realizar uma auditoria da ética de sua gestão. Ou olhar para fora e perceber que na verdade é o próprio mercado que já está de olho. Há muitas formas de se mentir no mundo das organizações como, de resto, na vida em geral. Você pode fazer afirmações que não são verdadeiras, superestimar ou subestimar circunstâncias e situações, reter informações que deveriam ser compartilhadas, distorcer fatos em seu interesse, contar meias-verdades que redundam em mentiras dissimuladas com aparência de verdade. Mas há uma só maneira de se dizer a verdade. A prática da ética das organizações requer convicção, vontade política e competências adequadas para tornar ações empresariais concretas e objetivas, minimizando resistências e incompreensões. Freqüentemente, o mundo dos negócios se ressente das referidas convicções, da vontade política e das competências adequadas. A atividade empresarial reconhece, valoriza e recompensa os resultados, e não a ética.

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